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Você sabe o que é NDVI? Já ouviu falar nessa tecnologia?

Nos últimos anos, intensificou-se a busca pelo aumento da produtividade e pela prática sustentável na agricultura. Isso proporcionou o desenvolvimento de diversas ferramentas para monitorar a produção agrícola e auxiliar na tomada de decisão. Nesse contexto, entre as diversas formas de monitoramento, o sensoriamento remoto vem ganhando enorme destaque na produção agropecuária.

De todas as ferramentas disponíveis para o sensoriamento remoto, o NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) se sobressai. Isso porque seus resultados apresentam estreita relação com a nutrição e a sanidade de plantas. Mas, antes de entender o que é NDVI, vamos nos aprofundar nas tecnologias de sensoriamento remoto.

Sensoriamento remoto: aplicações e benefícios para a produção agrícola

O uso de tecnologias de sensoriamento remoto para a agricultura de precisão aumentou expressivamente nas últimas décadas. A disponibilidade sem precedentes de imagens de satélite de alta resolução tem promovido o sensoriamento remoto em muitas aplicações, como:

  • estimativas de áreas plantadas;
  • definição de regiões com potencial de produção;
  • monitoramento de safras; 
  • monitoramento de secas;
  • determinação de faixas de solo com baixa produtividade;
  • aplicação de nutrientes; 
  • manejo de irrigação;
  • manejo de doenças, pragas e outros riscos;
  • identificação de zonas de incêndio;
  • previsão de produção;
  • separação das áreas reservadas para preservação e silvicultura;
  • produção animal.

E essas aplicações são feitas a distância, sem que seja necessário um contato direto!

Como funciona o sensoriamento remoto na agricultura?

Os sistemas de sensoriamento remoto, utilizando tecnologias de informação, geralmente geram um grande volume de dados espectrais. Com isso, técnicas de processamento de dados têm sido utilizadas para extrair informações relevantes dessa imensa quantidade. Por exemplo:

Todas essas técnicas inovadoras foram aplicadas globalmente para auxiliar na tomada de decisão para safras, horticultura, pastagem e produção animal.

Assim, no sensoriamento remoto, os sensores utilizam como princípio básico a geração de dados por meio da detecção da energia eletromagnética refletida por uma superfície. E o que isso significa? Em outras palavras, essa técnica utiliza sensores para obter informações através da captação de radiação eletromagnética (REM).

Podemos, desse modo, classificar os sensores remotos em dois tipos: passivos e ativos. 

  1. Sensores passivos: dependem de uma fonte externa de radiação, geralmente a luz solar. As informações são tratadas por algoritmos e sistemas integrados que geram imagens e dados. Exemplo: câmeras fotográficas.
  1. Sensores ativos: apresentam a capacidade de enviar sua própria fonte de radiação. Exemplo: NDVI.

O que é NDVI? Para que serve?

Ao esclarecermos o que é NDVI, cabe enfatizar que se trata de um dos índices mais populares – está relacionado a características da vegetação. Dentro da gama de ferramentas disponíveis para o sensoriamento remoto, o NDVI tem ganhado enorme destaque.

Por não se tratar de um índice novo, vem sendo estudado por diversos pesquisadores, além de constantemente empregado na agricultura. Contudo, recentemente, o aumento da sua utilização ocorreu devido à adoção de drones e VANTs – como falaremos adiante.

Dessa forma, têm sido produzidos mapas que viabilizam a análise em grandes escalas, auxiliando no manejo das lavouras. E, como dito, os resultados apresentam relação com aspectos tanto fisiológicos quanto nutricionais das plantas.

Simplificando a explicação sobre o que é NDVI: é uma medida do estado da saúde das plantas com base em como elas refletem a luz em determinadas frequências (algumas ondas são absorvidas e outras são refletidas). Ou seja, quanto mais verde a folha, maior sua reflectância, e o cálculo acontece em tempo real.

Portanto, sendo conhecido o comportamento espectral ao longo do ciclo das culturas, qualquer alteração observada nas plantas pode indicar:

  • anomalias;
  • alterações naturais;
  • déficits hídricos, entre outros fatores. 

Existem alguns exemplos de medidores de NDVI, como o Crop Circle® (Holland Scientific) e o GreenSeeker® (Trimble). Mais uma importante informação é que os sensores NDVI podem ser acoplados a máquinas agrícolas para leitura em tempo real.

Técnicas de sensoriamento remoto

O sensoriamento remoto, no setor agropecuário, pode utilizar sensores em satélites, aviões e helicópteros. No entanto, o recurso mais aplicado atualmente são os drones e os veículos aéreos não tripulados (VANTs).

Os drones atuam de forma segura e são guiados por um controle remoto. Esse controle envia os comandos para a aeronave por meio de ondas de rádio. Trata-se de uma das mais versáteis tecnologias na agricultura, e um dos seus maiores diferenciais é a ampla disponibilidade. Isto é, drones operam independentemente das condições climáticas, com menores custos e fácil operação.

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