Líder de dados do agronegócio brasileiro, empresa de tecnologia pensa em aumentar a cobertura de hectares e adicionar novas ferramentas ao portfólio de serviços
A Sol, mantenedora do AgriHub, é uma empresa de tecnologia do Grupo RZK aposta na conectividade para aumentar a eficiência e garantir soluções tecnológicas de acesso à internet nas propriedades rurais. Desde 2020, a startup em parceria com o Instituto têm expandido sua cobertura de atuação e chega a cada vez mais regiões de Mato Grosso, conhecido como o estado celeiro do mundo. Com novidades a vista, a parceira, agora, planeja lançar novos mecanismos baseados em Inteligência Artificial (IA) para aumentar seu escopo de trabalho.

A empresa paulista que oferece serviços e soluções tecnológicas voltada para inteligência de dados, internet das coisas e conectividade rural de maneira integrada, busca impulsionar a rentabilidade, a produtividade e a sustentabilidade das atividades agrícolas com o máximo de eficiência.
Criada em 2020 com a missão de levar tecnologia e conexão aos produtores rurais, mostrou ao longo dos anos de trabalho resultados importantes ao setor: a equipe da Sol já atingiu a marca de 12 milhões de hectares com cobertura de rede 3G/4G, representando mais de 15% da área cultivada no país.
Em números absolutos, são cerca de 450 torres cobrindo 66 mil propriedades rurais, e em 14 estados e quase 200 municípios.
O CEO da Sol, Rodrigo Oliveira, acredita que ao solucionar esse ‘gap’ (termo para referir a dificuldades que uma propriedade passa) ajudaria a potencializar o desempenho da porteira para dentro.
“Solucionar o gap de infraestrutura de telecomunicações e cobertura de internet nas zonas rurais é decisivo para que os produtores possam explorar ao máximo as tecnologias já disponíveis no campo, e a agricultura brasileira consiga dar um grande salto de produtividade”, pontuou o CEO.
Segundo dados compilados pelo IBGE e a ANATEL, apenas 30% das áreas agrícolas estão conectadas à internet no país, o que demonstra um contingente de acesso ainda tímido. Para efeito de comparação, competimos com países como os Estados Unidos, onde a pirâmide se inverte, sendo 70% das áreas rurais conectadas e apenas 30% sem acesso à internet.
Para se ter uma ideia, no Centro-Oeste, uma das maiores áreas agrícolas no mundo, apenas 28,96% dos produtores rurais contam com acesso à rede. No Sudeste, a região mais rica do Brasil, apenas 36,95% dos produtores rurais estão conectados, enquanto no Norte e Nordeste, os números são de apenas 15,69% e 21,77%, respectivamente. O Sul é a região melhor posicionada, com 43,89%, mas ainda assim menos da metade da população rural com acesso à internet.
“Por isso, a rede oferecida pelos nossos servidores é customizada para atender todo tipo de produtor, do pequeno ao grande, de acordo com suas necessidades específicas e com as particularidades de cada região do Brasil”, esclarece Rodrigo Oliveira.
Para o CEO da empresa, o projeto de conectividade e inteligência de dados praticado pela Sol também fomenta outros setores diretamente ligados ao agronegócio. Com melhor acesso a dados e informações sobre o dia a dia nas lavouras, pequenos e médios produtores podem ter melhor acesso a crédito e seguro rural, por exemplo.
Novos caminhos

O projeto além de levar a conectividade às zonas rurais está associado a um plano nacional de assegurar o direito ao acesso à informação e à integralização das propriedades ao mundo globalizado.
“Diante deste cenário, a Sol tem a ambição de promover o maior programa de inclusão digital da agricultura brasileira, contribuindo assim para a transformação da realidade do país, a partir do desenvolvimento socioeconômico e ambiental que a sociedade tanto almeja. Isso porque a nossa rede é aberta, pública, disponível para que toda a população sob a área de cobertura tenha condições de desfrutar da conectividade”, analisa o CEO.
Com isso, a empresa pretende melhorar sua tecnologia e oferecer aos produtores um agent de IA – ferramenta que permite a interação entre sistemas e pessoas. A partir disso, os serviços ofertados pela mantenedora cumprem a função socioambiental de democratizar o acesso às propriedades rurais e a comunidades mais distantes.
Segundo os desenvolvedores, a tecnologia irá simplificar dados complexos de setores variados que sejam do interesse do produtor rural. A ideia é extrair dos maquinários agrícolas e outros softwares de gestão dados com mais agilidade.
“A partir disso, são enormes os benefícios sociais que a conectividade habilita no campo, de telemedicina à educação à distância, passando por segurança pública e serviços bancários”, conclui Rodrigo.
A empresa que vem se atualizando, busca resolver e automatizar processos com novas soluções e aumentar a eficiência em diversas frente dentro das cadeias produtivas, seja para a eficiência agronômica, eficiência produtiva, eficiência financeira ou eficiência na gestão de riscos.
A conectividade e a inteligência de dados no agro deixaram de ser diferenciais e passaram a ser ativos obrigatórios para quem almeja alcançar o máximo de eficiência produtiva e responsabilidade socioambiental num cenário de alta competitividade. É neste contexto que o agricultor brasileiro ganha ainda mais relevância, pois manter o Brasil com o título de celeiro do mundo e polo de desenvolvimento tecnológico agronômico requer muita responsabilidade.
Sobre a Sol
A Sol é uma empresa de tecnologia do Grupo RZK que oferece serviços e soluções tecnológicas, inteligência de dados, internet das coisas e conectividade rural de maneira integrada, buscando impulsionar a rentabilidade, a produtividade e a sustentabilidade das atividades agrícolas visando o máximo de sua eficiência: eficiência agronômica, eficiência produtiva, eficiência financeira e eficiência na gestão de riscos. A empresa nasceu em 2020 com a missão de levar tecnologia e conexão aos produtores rurais. De lá pra cá, já atingiu a marca de 12 milhões de hectares com cobertura de rede 3G/4G, o que representa mais de 15% da área cultivada no País. São cerca de 450 torres cobrindo 66 mil propriedades rurais, e em 14 estados e quase 200 municípios. Saiba mais em www.solrzk.com.br.
Por Guilherme Sampaio, estagiário da Assessoria de Comunicação AgriHub