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O desafio de fazer parte dos saltos de produção e tecnológico que a agropecuário de Mato Grosso está prestes a atravessar foi a proposta feita pelo presidente do Sistema Famato/SENAR-MT, Rui Prado, às cerca de 400 pessoas presentes no Congresso em Gestão e Negócios da Faculdade de Administração (ConADM) da Unemat, campus Sinop, na noite de quarta-feira (31/08). Convidado a falar sobre o agronegócio e as tendências que impactam na economia de Mato Grosso, Prado demonstrou a pujança do setor que o Estado apresentará até 2025, o que revelou perspectivas aos estudantes de Administração, Ciências Contábeis e Economia presentes no encontro.

“Os dados trazidos na palestra contirbuíram muito para nossa formação, principalmente com relação o PIB de Mato Grosso, a contribuição do Estado para os números nacionais. Mostrou prespectivas que nos deixam um pouco mais tranquilos em acreditar que existe mercado de trabalho”, comentou o estudante Luciano do Nascimento, 36 anos, acadêmico do 6º ano de Ciências Contábeis.

O presidente do Sistema Famato fez uma retrospectiva do crescimento das atividades agropecuárias em Mato Grosso, abordando aspectos como a contribuição fiscal que o setor representa no Estado, as áreas ocupadas – que preservam 62% do território estadual –, as posições de destaque nas lavouras e criações que o Estado tem no ranking nacional, sua particição no produto interno bruto do país, com um superávit de mais de US $ 19 bilhões, e na criação de postos de trabalho, o que representa mais de 10% de toda população do Estado (354 mil trabalhadores em meio a 3,2 milhões de habitantes).

O futuro do setor – com base nas projeções do Outlook 2025 elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) – demonstrou que a produção de milho e soja deve dobrar em Mato Grosso e que será um aumento de mais de 50% na produção de carnes, assim como de algodão. Ao todo, conforme as perspectivas, o crescimento será de 88% nas atividades agropecuárias no Estado dentro dos próximos nove anos.

“Vocês já imaginaram o que precisa para quase dobrar a produção? Tem que ter gente, tem que ter máquina, tem que ter tecnologia, tem que ter estrada, tem que ter escola, tem que ter qualificação, enfim, toda a infraestrutura pra fazer esse negócio chegar até lá. E 2025 tá perto. Vocês querem fazer parte disso?”, provocou Prado.

Quésia Thompson, aluna do 8º semestre de Administração, revelou que foi dispertada para necessidade de planejamento. “Planejamento a longo prazo para produção, o aumento dessa produção vai garantir mercado de trabalho, porque a administração é necessária em qualquer campo de trabalho”.

A explanação sobre o uso de alta tecnologia no setor foi destacada pelos alunos que assistiram à palestra. O lançamento do projeto AgriHub – que propõe a conectividade entre diversos entes que fazem o agronegócio acontecer por meio de tencologia da informação –, o conceito de “agrointeligência” chamou atenção até para gerações futuras.

“Eu, que já tenho 36 anos, não devo fazer parte mais das start ups, mas tenho duas filhas, que precisarão de emprego no futuro e já penso uma formação para elas nesse sentido, da oportunidade de produção de alta tecnologia aqui, dento do Estado. Elas já fazem quase tudo nos aplicativos hoje”, ponderou o estudante Luciano do Nascimento.

“É uma rede de conhecimento para produzirmos inovação, sermos os detentores dessas novas tecnologias aqui, em Mato Grosso. E queremos contar com vocês, nós precisamos de vocês”, finalizou o presidente, depois de relacionar alguns inventos qua já estão sendo utilizados na eficiência das tarefas agropecuárias mundo a fora, como droners para pesar animais e microchips colocados nas plantas para fazer previsão meteorológica com precisão.

Ao final da palestra, o presidente recebeu uma homenagem dos organizadores do evento.