A agricultura de precisão é uma ferramenta aliada dos gestores na tomada de decisão no campo. Ela concede ao produtor rural uma direção, um caminho para a gestão eficiente de uma fazenda. Nesse contexto, entram os mapas de produtividade. Com base neles, é possível identificar as regiões mais produtivas, bem como as que não responderam ao manejo ótimo em questão.
Além disso, em situações mais críticas, permitem identificar quando a produtividade obtida não é capaz de custear o investimento na cultura. Isto é, quando há prejuízo para os produtores rurais.
Os dados são utilizados para fornecer inteligência acionável sobre o campo. Pode-se:
- prever os rendimentos;
- prevenir doenças com e sem tratamento;
- mapear ervas daninhas em qualquer ponto do ciclo de crescimento da cultura.
Neste último caso, as ervas daninhas são mapeadas por drones – no início da temporada, à medida que surgem e no final da temporada.
Adicionalmente, é possível fazer uma previsão de rendimento usando informações mínimas dos produtores. Mas, à medida que eles adicionam mais dados, incluindo insumos, acompanha-se essa mudança ao longo do tempo. Desse modo, surge a chance de comparar com os dados de desempenho das safras anteriores.
Continue a leitura para entender um pouco mais sobre mapas de produtividade! Confira!
Mapas de produtividade do solo
As culturas não crescem igualmente bem em todos os lugares de um campo. Assim, os mapas de produtividade do solo identificam as diferenças de crescimento. Isso é feito a partir de uma observação de dados de satélite de longo prazo.
O mapa classifica cada campo em zonas de alta e baixa produtividade – ou seja, independentemente da cultura cultivada e das condições climáticas de cada ano.
Os principais benefícios dos mapas de produtividade do solo
- Semeadura de taxa variável e qualquer aplicação de campo pré-emergência.
- Aumento dos lucros da produção.
- Construção da saúde do solo em longo prazo, por exemplo, através de taxa variável.
- Amostragem de solo específica da zona para a análise do teor de nutrientes.
- Análise de carbono do solo, entre outros.
Mapas de índice de vegetação
Há uma infinidade de índices de vegetação estudados que podem fornecer informações valiosas sobre a produção. Alguns índices importantes, por exemplo, são:
- NDVI – da expressão inglesa Normalized Difference Vegetation Index, que pode ser traduzida para Índice de Vegetação por Diferença Normalizada. Também chamado de IVDN.
- NDRE – Normalized Difference Red Edge Index, que significa Índice de Vegetação por Diferença Normalizada.
- NDMI – Normalized Difference Moisture Index, que significa Índice de Umidade por Diferença Normalizada.
Com os mapas de NDVI, é possível identificar limitações e intervir durante o desenvolvimento da cultura. Ademais, também é possível identificar danos causados. A imagem NDVI, inclusive, está bem próxima do produtor rural. A vantagem dos mapas NDVI está na abrangência dessa tecnologia, pois é capaz de atender dos menores aos grandes produtores rurais.
Como gerar os mapas de colheita?
Os mapas de colheita são obtidos através de sensores embutidos em máquinas agrícolas. Estas são interligadas a softwares para a interpretação dos dados – por exemplo, a mensuração da distância do deslocamento da colhedora e a produção coletada nesse intervalo de tempo.
As informações geradas devem ser calibradas e filtradas, isto é, excluindo dados que indiquem que houve erro no momento da colheita. Essas imagens são obtidas por câmeras embarcadas em aeronaves, ou por câmeras em satélites. Através delas, podem ser gerados mapas com informações relevantes para o produtor rural.
Saiba mais!
São muitas as tecnologias cada vez mais presentes no campo, e ficam evidentes seus benefícios, não é?
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