A Data Science ou Ciência de Dados, em português, é basicamente a tomada de decisão fundamentada na coleta e análise de dados. O termo surgiu em 1960 e descrevia a ciência da computação, mas hoje as suas fronteiras vão bem mais longe e a prática é base da inteligência artificial e do machine learning (aprendizado de máquina).
Com a chegada da 5G no Brasil, aumentaram-se as expectativas com as evoluções tecnológicas em vários setores. No agronegócio não é diferente, já que vem se provando que fomentar essas inovações contribui diretamente nos resultados do campo.
O setor agrícola não para, nem mesmo diante da pandemia que acometeu o mundo. Além disso, ele é responsável por 30% do PIB brasileiro e essas aplicações tecnológicas colaboram e muito com essa movimentação.
Assim como o mercado se prepara para a evolução e a inovação, os profissionais também precisam ter a mesma atenção. Afinal, a transformação digital que impulsiona o nosso setor acontece com pessoas e profissionais de diferentes áreas de formação acadêmica, mas com um mesmo objetivo em comum: conectar soluções e aprimorar processos.
A importância dos profissionais agrícolas diante às tecnologias
Nesse cenário, o mercado anseia por profissionais preparados para tirar o melhor proveito dessas ferramentas. A necessidade de buscar um aperfeiçoamento e investir no aprendizado e usabilidade de tecnologias para o agronegócio já é uma realidade para o cenário atual.
Quando o profissional se especializa em fazer leituras de dados agronômicos, ele alia seu conhecimento de campo com a possibilidade de coletar e analisar os dados captados através das tecnologias da agricultura inteligente para combater pragas, aumentar a produtividade da lavoura ou pecuária, otimizar a utilização de insumos, gerenciar o manejo, utilizar maquinários, e muitos outros processos.
Como aponta Flávia Andrade, Diretora AGR, “todo processo precisa ser melhorado. Agricultura de precisão é otimizar processos. O profissional precisa quebrar problemas e gerenciar os números para melhorar os processos e, além disso, entender como eles funcionam”.
As tecnologias vêm como aliadas, não devem ameaçar os profissionais e sim movimentá-los a buscar conhecimento sobre elas. Além do conhecimento teórico, é necessário desenvolver habilidades como: capacidade analítica e estratégica no mercado agro, acompanhar a evolução tecnológica, agilidade na tomada de decisão, capacidade de liderança e um bom relacionamento interpessoal.
De fato, o profissional do agro precisa investir em especializações para realizar essas leituras de dados e entender as necessidades de cada propriedade em específico. Como afirma o Gerente de Soluções em Agricultura de Precisão, Paulo Vicente, no 3º Conexão AgriHub Space, os profissionais “jamais saberão todas as respostas, mas é importante saber onde encontrá-las”. E isso é um dos diferenciais que o mercado precisa: “Profissionais que saibam comunicar, fazer perguntas, saibam escutar as dificuldades, processá-las e dar uma resposta”, complementou Flávia.
O que é Data Science e como ela contribui com a agricultura 4.0
Através da Ciência de Dados, é possível analisar diversos dados brutos e transformá-los em informações relevantes para o campo. Também possibilita realizar análises precisas, gerar insights e otimizar a expansão dos negócios agrícolas. Com essa agricultura inteligente e todas as ferramentas dispostas por ela, o produtor consegue acesso a informações valiosas enviadas para uma nuvem e ali formam um banco de dados relevantes para a sua tomada de decisão.
A agricultura 4.0 abrange o uso de tecnologias de última geração no setor e, dentro desse escopo, encontra-se a utilização de máquinas, implementos, ferramentas e equipamentos tecnológicos com softwares para o agronegócio, robótica, GPS (sistema de posicionamento global), drones, imagens de satélites e várias outras ferramentas que, quando aplicadas, podem otimizam os custos de produção e aumentar a produtividade.
Não se pode negar que o uso de Data Science no agro ultrapassa as porteiras rurais e beneficia não só o produtor, mas também o segurador, o financiador, o comprador e o investidor, até alcançar o consumidor final. Até porque os benefícios não se aplicam somente à agricultura, a pecuária de gado de corte também colhe bons frutos.
Em números
Em números, segundo os resultados de um projeto implementado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o aumento do lucro de produtores, após a implementação dessas ferramentas, pode chegar a 30%, além de uma melhoria de 12% no padrão, 22% na conversão alimentar e até 25% na redução de poluentes.
São soluções que aliam a tecnologia à sustentabilidade, pensando não somente na rentabilidade da produção, como também na redução dos impactos que podem causar danos ao meio ambiente. Com todos esses desenvolvimentos já caminhamos para um upgrade para a agricultura 5.0.
Essa versão mais recente de geração dos modelos agrícolas pode promover a quinta revolução do setor. E como citado, ela vem com grande foco em potencializar os ganhos em produtividade, lucratividade e sustentabilidade.
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